segunda-feira, 25 de abril de 2011


O Hímen é uma membrana que recobre parte da abertura vaginal. A abertura vaginal é por onde a mulher menstrua, tem relações sexuais e tem bebês. 
Como você pode visualizar na imagem acima, existem vários tipos de hímen. Hímens que se rompem facilmente com atividades físicas, p. ex., equitação, ginástica olímpica... Hímens complacentes, que são elásticos e, normalmente, não rompem com facilidade. Hímens imperfurados, onde é necessária intervenção cirúrgica para que a mulher possa menstruar e ter penetração sexual... Entre outros.
A observação do hímen é facilmente realizada, se a mulher colocar um espelhinho entre as pernas e ficar numa posição agachada ou deitada.
Algumas mulheres nascem sem hímen, o que é raro. Porém existe, sim!
Outro fato relevante é que o não sangramento na primeira relação sexual, não quer dizer que a mulher não seja virgem. Alguns hímens acabam por se romper completamente na segunda ou terceira relação. Outras vezes, ele se rompe, mas não sangra, porque "rasgou" num lugar onde não correm vasos sanguíneos.
Assim, a ausência ou presença de sangue não pode comprovar virgindade.
Um exame ginecológico é que pode verificar o tipo de hímen com maior eficiência, quando a mulher tem dúvidas e, não consegue por si só, identificar seu tipo de hímen, ou se este já foi rompido

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Saiba como usar a pílula do dia seguinte
Como funciona a pílula do dia seguinte

As dúvidas mais freqüentes


Como a pílula deve ser tomada?

Existem dois tipos. Um deles vem em dose única e o outro são dois comprimidos (um ingerido logo após a relação e outro após 12 horas). Seja qual for o tipo, deve ser usado no máximo 72 horas após a relação sexual. Quanto mais tempo demorar, menor será a eficácia.

 

A pílula funciona como um abortivo?

Não. Ela age antes que a gravidez ocorra. Se a fecundação ainda não aconteceu, o medicamento vai dificultar o encontro do espermatozóide com o óvulo. Agora, se a fecundação já tiver ocorrido, irá provocar uma descamação do útero, impedindo a implantação do ovo fecundado. Caso o ovo já esteja implantado, ou seja, já tenha iniciado a gravidez, a pílula não tem efeito algum.

 

Preciso de receita médica para comprar a pílula?

Sim. Embora seja possível adquiri-la nas farmácias sem prescrição. No entanto, mesmo que você dispense a receita, procurar por orientação antes é indispensável. Só um ginecologista poderá dar certeza de que o medicamento é indicado para o seu caso.

 

Ela pode causar efeitos colaterais?

Sim. O mais freqüente deles é a alteração no ciclo menstrual e do tempo de ovulação. Em outras palavras, vai ficar impossível calcular seu período fértil e o dia da sua menstruação será um verdadeiro enigma. Além disso, dor de cabeça, sensibilidade nos seios, náuseas e vômitos são sintomas comuns. No caso de vômito ou diarréia nas duas primeiras horas após a ingestão, a dose deve ser repetida. Quem tem organismo sensível a medicamento e está tomando a pílula com indicação médica deve pedir a indicação de um remédio contra enjôos para tomar ao mesmo tempo.

 

Existe contra-indicação?

A pílula é contra indicada para quem sofre de alguma doença hematológica (do sangue), vascular, é hipertensa ou obesa mórbida. Isso porque a grande quantidade de hormônio pode provocar pequenos coágulos no sangue que obstruem os vasos.

 

Se eu tomar repetidas vezes, ela perde o efeito?

Ela não perde o efeito, mas o risco de você engravidar aumenta. Normalmente, ele já é de 15% se você tomar depois de 24 horas de transar, contra uma média de 0,1% da pílula anticoncepcional comum.

 

Posso trocar a camisinha pela pílula?

Nem pense nisso. A pílula deve ser tomada apenas quando o método contraceptivo escolhido falha. Além de apresentar efeitos colaterais muito mais severos que a pílula comum, e ser bem mais cara, o contraceptivo de emergência não a protege das doenças sexualmente transmissíveis. Contra elas, só mesmo a boa e conhecida camisinha.

 

A pílula do dia seguinte é também um método contraceptivo?

Não. Como o próprio nome diz, ela deve ser usada em casos excepcionais e não como um anticoncepcional de rotina, como muitas mulheres estão fazendo. A dose alta de hormônio do medicamento, cerca de 20% a mais do que o existente em uma drágea de anticoncepcional, aumenta o risco de efeitos colaterais.

 

Mesmo tomando essa pílula é possível engravidar?

Sim. Como todo método, há risco de falha. Como já foi dito, quanto mais cedo à pílula for tomada, maior a sua eficácia.

 

O uso pode afetar o aparelho reprodutor?

Pode. Em curto prazo causa uma verdadeira revolução na produção hormonal da mulher. Já, em longo prazo, depende da quantidade de vezes que a pílula do dia seguinte foi usada. Quanto mais, maiores os riscos. Caso ocorra a gestação ectópica, a mulher poderá perder uma trompa e isso dificultará uma futura gestação.

 

Ao utilizá-la, estarei protegida até a chegada da menstruação?

Não. Terá se protegido somente da relação que aconteceu antes de ter tomado a pílula.